quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Projeto Família Acolhedora une forças para não permitir que menores possam ir para abrigos - Você pode ajudar, saiba como



Apresentar o Projeto Família Acolhedora. Esse é o atual objetivo da entidade Kerigma Núcleo Cristão de Proteção, Integração e Lazer da Criança, Adolescente e Família.
 O projeto é parceria da Kerigma com a Prefeitura de Cubatão, por meio da Secretaria Municipal de Cidadania e Inclusão Social (Semcis), e do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA).  


  A familia acolhedora é aquela que recebe uma criança ou um adolescente temporariamente em sua casa, até que a família natural destes readquira condições de tê-los de volta.Não se trata de adoção. Esta só deverá ocorrer em último caso.


O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê que os abrigos sejam transitórios, preparatórios à colocação em família substituta. Assim, não podem mais existir internatos a exemplo dos antigos, em que crianças e adolescentes eram entregues pelas famílias, para serem criados pelo Estado. A famílian substituta tem como objetivo garantir a convivência social da criança e/ou do adolescente, colocando-os sob a guarda de uma mesma comunidade de sua família de origem. 


A sede da entidade fica na Avenida Pedro José Cardoso, 267, 1º andar, Vila Paulista, Cubatão. Contatos podem ser efetuados pelo telefone (13) 3362-5322 e pelo e-mail familiaacolhedora.cubatao@hotmail.com

Para conhecer mais, ouça o programa que teve a participação da Coordenadora administrativa da ONG, Fátima Queiroz e da coordenadora do Projeto Família Acolhedora, Psicóloga Ana paula.



Ouça na integra o programa desta quarta-feira (21/11). *Para uma melhor audição clique em pausar ou abaixe o volume do link "OUÇA AO VIVO" na coluna à direita da página. 


Por Almir Junior - Com informações do release divulgado pela Prefeitura de Cubatão

* Ouça o Pgm. Comunidade em Foco de segunda à sexta-feira a partir da 9h/manhã em FM - 92,5 ou pela internet aqui no blog.

 

Bigode termina o 2º mandato mas não deixa a câmara muito menos a política




No rosto esta a explicação do nome que o fez famoso, Bigode mantem firme a tradição que fez até os mais próximos esquecerem por hora seu nome de registro, Francisco Leite da Silva.

Cubatense por adoação, chegou a cidade ainda criança vindo de Ielmo Marinho-RN. Morador da Vila Parisi trabalhou na area industrial e recebeu na juventude uma proposta que mudaria por completo a sua vida quando trocou um guarda roupa por um barraco na Cota 200 e de lá não saiu jamais.

Como tempo ganhou um anexo a seu apelido e passou a ser conhecido como Bigode das Cotas. Pai de 10 filhos e 12 netos, fruto de 3 casamentos, foi eleito presidente da sociedade de melhoramentos da Cota 200. No morro ganhou o respeito dos moradores do bairro e após ajudar a eleger vereadores na cidade, encarou o desafio a lançar candidatura própria rumo à câmara.

Se o sucesso não veio na primeira tentativa em 1992, o destino quis que Bigose assumisse a vaga deixada pelo saudoso vereador Zaqueu Queiroz falecido em 1998. 1º suplente da coligação, Bigode em fim pode comemorar a presença da periferia na casa de leis.

Foi candidato à deputado estadual e elegeu-se novamente em 2008 pelo PP exercendo um mandato completo pela primeira vez. Na câmara apesar da orientação da executiva local para que se mantivesse na oposição, aliou-se a prefeita  Márcia Rosa, comprou uma briga interna na sigla e findou deixando o partido, indo para o novato PSD.

Com uma campanha fértil, bem desenhada e com ínumeras declarações de apoio, Bigode chegou a ser apontado como um dos favoritos da eleição em 2012, mas foi frustrado com a votação a baixo do esperado e pela força de sua coligação que integrava candidatos do PT.

Perto do final de seu mandato, Bigode não se abate, funcionário de carreira da câmara continuará na casa à trabalho e continuará militando na política, quem sabe com um nova tentativa de eleição já em 2014. Certo é que de uma forma ou outra, Bigode escreveu seu nome na história da política cubatense seja pela sua atuação, sua origem ou pela sua irrevente e folclórica forma de ser.


Ouça na integra o programa desta terça-feira (20/11). *Para uma melhor audição clique em pausar ou abaixe o volume do link "OUÇA AO VIVO" na coluna à direita da página. 




Por Almir Junior 
* Ouça o Pgm. Comunidade em Foco de segunda à sexta-feira a partir da 9h/manhã em FM - 92,5 ou pela internet aqui no blog.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

João Ivaniel a história de um autêntico nordestino em cubatão. Vereador, presidente da câmara e quase... Prefeito.



Polêmico, sincero e direto, João Ivaniel é do tipo que se pode dizer que não tem papas na lingua. Sua forma autêntica de ser, garantiu a ele todo o suceso ou não que alcançou ao longo de sua carreira política.

Pernambucano de nascimento, chegou em Cubatão ainda criança e como a maioria dos migrantes, foi viver na Vila Parisi em condições precárias de moradia. Olhando a sua volta passou a se indignar com o que via  e não demorou para se tornar uma respeitável líder comunitário, representando os moradores da vila frente a discussões importantes com o poder público e as indústrias.

Com o trabalho braçal custeou seus estudos e formou-se em direito, como advogado passou a fazer profissionalmente aquilo que sempre desejou; Defender o próximo!

Na política, chegou à câmara de Cubatão, foi presidente da casa e até hoje é reconhecido como um dos mais notáveis legisladores da história da cidade.

João consegue numa só personalidade misturar a figura ríspida do nordestino bom de briga a figura simpatica do pai e avó carinhoso, alinhando tudo isso ao líder empenhado em aprender e estudar os problemas antes de tecer qualquer crítica ou elógio.

Na câmara, mesmo quando era voto vencido convidava os colegas para o debate, quando aceito, era garantia de longas horas de sessão em épocas em que não havia tempo regimental e as ordinárias ou extra-ordinárias podiam romper o dia até que um projeto fosse aprovado.

Em 2004, candidato a prefeito pelo PDT tendo como vice o também vereador Wagner Moura, então presidente do PSB. Ficou em 2º lugar na disputa, alcançando 14 mil votos, disputa em que Clermont Castor levou a melhor e findou se reelegendo.

Em 2008 abriu mão da chance da candidatura própria e firmou aliança com o candidato governista Eduardo Paiva Magalhães do PR, porém a pouco menos de 1 semana das eleições, renunciou após uma série de escândalos envolvendo a coordenação de campanha da coligação, ligando a produção de panfletos apocrífos que denigriam a campanha adversária, encabeçada pela Profa. Márcia Rosa do PT.

Em 2010 sofreu um revês e foi destituido da executiva do PDT, partido pelo qual candidatou-se a prefeito em 2004, com a perda do controle na sigla migrou para o PSDB pelas mãos do governador Geraldo Alckimin, por onde havia passado na década de 90.

 No último pleito foi novamente candidato a vereador e por 20 votos não foi eleito, ficando com 1º suplente da sigla. Ivaniel tem ainda uma remota chance de assumir uma das cadeiras nesta legislatura, mas para isso é preciso que o TSE acate o parecer do relator do processo que determina o aumento de 11 para 17 cadeiras na câmara, fato que não anima o advogado.

Dos possíveis beneficiados com a decisão, Ivaniel é o único que não demonstra esperança, está convicto de que os juizes não farão o que ele até considera ser justo.

No programa Comunidade em Foco deste dia 14/11, o homem com cara de bravo e fala por hora eloquente, deu uma tregua. Falou da família, se emocionou e embargou a voz ao falar dos amigos

Acostumado a badalações que os cargos públicos proporcionam, chorou ao ser lembrado por Mário Torres de um texto do filho Bruno, uma espécie de desabafo publicado no Facebook de quem viu a casa cheia em tempos de glória e assistiu com o tempo os parceiros se afastarem do pai.

Apesar de tudo, João não mostrou arrependimento, ao menos não a respeito da forma como encarou sua trajetória e escreveu sua história e que fique bem claro que a mais a se escrever

Mesmo fora da câmara ou da prefeitura, com sua pasta embaixo do braço sempre repleta de documentos que buscam confirmar suas afirmações, ele continuará sendo visto pela cidade, aliás ser morador de Cubatão parece mesmo ser uma condição que ele não abre mão.

Caso o destino não dê ao pernambucano/cubatense um nova chance na política, ao menos que sua história não fique esquecida. A ntrevista com João Ivaniel é daquelas que durariam horas caso não tivessemos horários para encerrar o programa. 
    
* Foto reprodução

Ouça na integra o programa desta quarta-feira (14/11). *Para uma melhor audição clique em pausar ou abaixe o volume do link "OUÇA AO VIVO" na coluna à direita da página. 




Por Almir Junior 
* Ouça o Pgm. Comunidade em Foco de segunda à sexta-feira a partir da 9h/manhã em FM - 92,5 ou pela internet aqui no blog.